E a fala cala a razão ou
mesmo a intenção
olham a direção.
Segue sem rumo, sem prumo
e quase beiram a desilusão...
E a fala muitas vezes cala
E a fala muitas vezes cala
e até anula a sensação,
mesmo antes de exposta de fato ser.
E a Fala cala, exclui, aborta
a esperança do que quase veio a nascer.
Isso quando quem abre a boca,
Isso quando quem abre a boca,
esquece de ouvir
e de que todo diálogo tem o tempo,
e de que todo diálogo tem o tempo,
o passo e o compasso do respirar
pra toda oração fazer entender.
Alice Alquimia
Alice Alquimia
Verdades, Alice. E quantas vezes, amiga, falamos muito sem nada dizer... ou dizemos muito, sem falar! :) Meu abraço, bom resto de semana.
ResponderExcluirMuito bonito. Adorei. Abraço!
ResponderExcluirNa maior parte das vezes não se tem em consideração a devida proporcionalidade.
ResponderExcluirTemos dois ouvidos, uma só boca.
Deveríamos ouvir mais e ter mais tento no que dizemos.
Quem ouve aprende mais do que quem debita sem sentido ou despropósito.
Kandando, bom fim de semana!
Que a esperança nunca se perca.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
No meu blog HUMOR EM TEXTO, destaco alguns sintomas sobre aquilo que os homens menos gostam de falar: O envelhecimento! Devo certamente ter esquecido muitos outros sintomas e conto com a sua colaboração para acrescentar no seu comentário. Desde já agradeço. Um abração carioca.
ResponderExcluirSabedoria popular portuguesa - quem muito fala pouco acerta.
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